Na Era: Michel Temer, Imóveis tomados pela Caixa por falta de pagamento sobem 53%

janeiro 30, 2017

Imóveis tomados pela Caixa por falta de pagamento sobem 53% em 1 ano

Em cinco anos, número de unidades ofertadas a leilão avançou 93%.
Mutuários relatam rapidez no processo e dificuldade em negociar dívida.

Crise faz disparar número de imóveis retomados por falta de pagamento

Mais de 13 mil casas e apartamentos financiados pela Caixa Econômica foram a leilão só no ano passado.


Com a crise, mais que dobrou o número de imóveis retomados por falta de pagamento em quatro anos. Mais de 13 mil casas e apartamentos financiados pela Caixa Econômica foram a leilão só no ano passado. É um drama para quem perde a moradia duramente conquistada, todo mês com o orçamento apertado. Agora, para comprar um imóvel com dívida, também é preciso cuidado.
Quem atrasa mais de três prestações pode perder o imóvel financiado. Ele volta para o banco e é leiloado. Resta quem perdeu ficar com o prejuízo e a frustração.
Sabe sonho que vira pesadelo? É bem isso: famílias perderem seus imóveis, foram todos para o leilão. Isso só de contratos da Caixa Econômica Federal que é quem financia a maior parte. E não é de hoje. Em quatro anos, mais que dobrou o número de imóveis tomados e revendidos.
O advogado de Brasília Raul Rodrigues, especializado em direito imobiliário, diz que vê de tudo. “As pessoas estão perdendo o emprego ou então tendo sua capacidade financeira diminuída severamente. Então, chega um momento, que mesmo depois de abandonar várias contas a pagar, mesmo assim elas não conseguem pagar o que é mais importante que é seu financiamento imobiliário”, afirmou.
É assim. Quem tem mais de três prestações em atraso perde o direito. Para não chegar a esse ponto de perder o imóvel, a pessoa deve tentar negociar. Pode, por exemplo, pedir para aumentar o prazo do contrato. Assim, a dívida é incluída no valor total do financiamento e diluída nas prestações. Outra opção: para quem tem FGTS pode usar para abater o que está em atraso ou a prestação atual.
Se não dá de jeito nenhum, a venda do imóvel pode ser uma saída. “Se você sabe que não tem condições, vai perder mesmo, comece a procurar alternativa de vender”, disse o economista José Eustáquio Carvalho.
Agora venda com contrato de gaveta não funciona. Não tem valor nenhum para o banco. O comerciante Irineu Hernandez comprou uma casa para o filho. Botou uma moto, um carro e dinheiro no negócio. O vendedor estava com prestações atrasadas. Se comprometeu a quitar o financiamento e passar o imóvel para o nome do novo dono. Só que não pagou nada no banco. O imóvel foi a leilão e agora a família espera a ordem de despejo.
“Fiquei com as mãos atadas, não podia fazer nada. Eu chego a chorar de noite. Não consigo nem falar”, disse o comerciante.
Imóveis leiloados têm saído mais barato. Tem gente que perde a casa própria, se reestrutura e aí aproveita o leilão. Agora, se for o caso de fazer um novo financiamento, os economistas insistem: só com planejamento. E dá para fazer. 
Atraso? Tiago Sales não sabe nem o que é isso. Ele antecipa o pagamento. Está certo, que com sacrifício daqui e dali. Mas assim, agiliza e o sonho vira logo realidade. “Eu consigo juntar o 13º, as férias e fazer uma grande amortização no fim do ano. Com isso, eu vou conseguir reduzir a minha dívida de 35 anos para apenas 4 anos”, disse o servidor público.
No caso do imóvel ser leiloado com um lance acima do valor da dívida, o dinheiro excedente volta para o comprador, mas os especialistas alertam que isso é muito raro. Na maioria das vezes, quando vai para leilão, o dono tem perda total.

PT, PDT, PCdoB, Rede e PSOL devem lançar Roberto Requião á presidente da Câmara

janeiro 30, 2017


 A bancada do PT se reúne daqui a pouco, às 19h30, para definir apoio à candidatura de Roberto Requião (PMDB-PR) à presidência do Senado.

Fechando questão interna, os senadores petistas abrirão conversa com a bancada de oposição na Casa cujos integrantes são, além do PT e dissidentes do PMDB, PDT, PCdoB, Rede e PSol.

Na semana passada, Requião lançou um programa à eleição do Senado contendo 8 princípios fundamentais para o bom funcionamento da Casa.

Veja os tamanhos das bancadas no Senado:
PMDB – 19
PT – 10
PSDB – 11
DEM – 4
PCdoB – 1
PDT – 3
PP – 7
PPS – 1
PR – 4
PRB – 1
PSB – 6
PSC – 2
PSD – 4
PTB – 3
PTC – 1
PV – 1
REDE – 1
Sem partido – 1

Anexo de delação da Odebrecht atingirá cúpula do Governo Temer

janeiro 30, 2017

Primeiro anexo de delação da Odebrecht

Ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho revela pagamentos, entre doações oficiais e caixa 2, em troca de interesses da empresa. Repasses para 50 políticos identificados com apelidos chegam a R$ 75 milhões.

Primeiro anexo de delação da Odebrecht CONEXÃO POLITICA

Núcleo do PMDB na Câmara

MICHEL TEMER
Presidente da República e à época candidato a vice de Dilma Rousseff pediu doação para o PMDB em 2014. Segundo ele doações ao PMDB foram legais.
R$ 10 MILHÕES



‘PRIMO’
ELISEU PADILHA
Ministro-chefe da Casa Civil. Recebeu parte de doação de campanha. Ele diz que a acusação é ‘mentira’
R$ 4 MILHÕES
‘CARANGUEJO’
EDUARDO CUNHA
Ex-presidente da Câmara dos Deputados. Recebeu R$ 1 milhão de Padilha mais repasses da Odebretch. Advogado diz que não vai comentar
R$ 4 MILHÕES
PAULO SKAF
Presidente da Fiesp e candidato derrotado ao governo de SP recebeu repasses de Padilha. Diz que todas as doações foram legais
R$ 6 MILHÕES
JOSÉ YUNES
Assessor especial do Presidente e amigo de Temer abriu seu escritório em São Paulo para entrega de doação (sem informação de repasses). Assessoria nega que ele recebeu o dinheiro
‘BABEL’
GEDDEL VIEIRA LIMA
Ex-ministro da Secretaria de Governo foi citado como beneficiário de vários repasses. Ele diz que todas as doações foram legais.
R$ 6,8 MILHÕES
‘ANGORÁ’
MOREIRA FRANCO
Secretário de Temer foi ponte na Aviação Civil e no Setor de Transportes (sem informação de repasses). Diz que as acusações são mentirosas


Núcleo do PMDB no Senado

‘JUSTIÇA’
RENAN CALHEIROS
Presidente do Senado é apontado como líder de parlamentares do PMDB na casa
R$ 2,2 MILHÕES
‘CAJU’
ROMERO JUCÁ
Senador, líder do governo e arrecadador de fundos para o PMDB. Ele nega ter recebido recursos ao PMDB
R$ 22 MILHÕES
‘ÍNDIO’
EUNÍCIO OLIVEIRA
Candidato a presidente do senado em 2017 beneficiou Odebrecht em aprovação de MP. Senador nega ter recebido os recursos
R$ 2,1 MILHÕES


Núcleo do PT

‘POLO’
JAQUES WAGNER
Ex-governador da Bahia e Ex-ministro da Casa Civil. Recebeu doação de campanha. Procurado, ele não quis se pronunciar
R$ 10,5 MILHÕES (2006 E 2010)
RUI COSTA
Governador da Bahia. A pedido de Jaques Wagner recebeu doação de campanha. Ele não foi loca izado para comentar
R$ 10 MILHÕES (2014)
‘LAS VEGAS’
ANDERSON DORNELLES
Ex-assessor de Dilma Rousseff recebeu ‘apoio financeiro’ de Marcelo Odebrecht entre 2012 e 2013 por cuidar da agenda da presidente cassada. Ele nega ter solicitado ou recebido qualquer ajuda financeira
R$ 350 MIL

Outros citados pelo ex-executivo

‘CAMPARI’
GIM ARGELLO
Ex-senador (PTB-DF). O advogado dele não foi localizado
R$ 2,8 MILHÕES
‘CERRADO E PIQUI’
CIRO NOGUEIRA
Senador (PP-PI). Diz que doações foram legais
R$ 2,1 MILHÕES
‘PINO E GRIPADO’
AGRIPINO MAIA
Senador (DEM-RN). Diz que doações foram voluntárias
R$ 1 MILHÃO
‘GREMISTA’
MARCO MAIA
Deputado (PT-RS). Não foi localizado para comentar
R$ 1,35 MILHÃO
‘DECRÉPITO’
PAES LANDIM
Deputado (PTB-PI). Não foi localizado para comentar
R$ 180 MIL
‘BOCA MOLE’
HERÁCLITO FORTES
Deputado (PSB-PI). Diz que doações foram legais
R$ 250 MIL
‘FEIA’
LÍDICE DA MATA
Senadora (PSB-BA). Não foi localizada para comentar
R$ 200 MIL
‘COMUNA’
DANIEL ALMEIDA
Deputado (PCdoB-BA). Não foi localizado para comentar
R$ 100 MIL
‘MOLEZA’
JUTAHY JÚNIOR
Deputado (PSDB-BA). Diz que doação foi legal
R$ 850 MIL
‘VELHINHO’
FRANCISCO DORNELLES
Vice-governador do Rio (PP). Ele diz que as doações ao PP foram legais
R$ 200 MIL
‘BOTAFOGO’
RODRIGO MAIA
Deputado (DEM-RJ). Não quis se manifestar.
R$ 100 MIL
‘BITELO’
LÚCIO VIEIRA LIMA
Deputado (PMDB-BA). Não quis comentar a acusação
R$ 2,5 MILHÕES
‘TODO FEIO’
INALDO LEITÃO
Ex-deputado (PP-PB)
R$ 100 MIL
‘CORREDOR’
DUARTE NOUGEIRA
Prefeito eleito de Ribeirão Preto (PSDB-SP)
R$ 650 MIL
‘MISERICÓRDIA’
ANTONIO BRITO
Deputado (PSD-BA)
R$ 430 MIL
‘TUCA’
ARTHUR MAIA
Deputado (PPS-BA)
R$ 250 MIL
‘FAZENDEIRO’
FLÁVIO DOLABELLA
R$ 45 MIL
‘EDUCADOR’
PAULO HENRIQUE LUSTOSA
Ex-deputado (PP-CE)
R$ 100 MIL
‘KIMONO’
ARTUR VIRGÍLIO
Prefeito eleito de Manaus (PSDB)
R$ 300 MIL
‘MISSA’
JOSÉ CARLOS ALELUIA

Deputado (DEM-BA)
R$ 300 MIL
'MÉDICO'

COLBERT MARTINS
Ex-deputado
R$ 150 MIL
'JOVEM'
ADOLFO VIANA
Deputado estadual (PSDB-BA)
R$ 50 MIL
'GOLEIRO'
PAULO MAGALHÃES JUNIOR
Vereador (PV-BA)
R$ 50 MIL
'DIPLOMATA'

HUGO NAPOLEÃO
Ex-deputado (PSD-PI)
R$ 100 MIL
CARLINHOS ALMEIDA
Ex-deputado (PT)
R$ 50 MIL
ANTONIO IMBASSAHY
Deputado (PSDB-BA)
R$ 299 MIL
BENITO GAMA
Deputado (PTB-BA)
R$ 30 MIL
CLAUDIO CAJADO
Deputado (DEM-BA)
R$ 305 MIL
LEUR LOMANTO JUNIOR
Deputado estadual (PMDB-BA)
R$ 250 MIL
ORLANDO SILVA
Deputado(PCDOB-SP)
R$ 100 MIL
ROBÉRIO NEGREIROS
Deputado distrital (PSDB)
R$ 50 MIL

Propostas legislativas

MP 252/05 E MP 255/05MP do Bem / MP do Bem 2. Geddel Vieira Lima é procurado para atender aos interesses da Odebrecht para evitar novas regras em relação a Cofins e PIS/Pasep nos negócios com nafta e condensado. Pede incidência não cumulativa e mesmo tratamento tributário. Foram apresentadas emendas por Geddel, na Câmara, e Romero Jucá, no Senado. Como relator, Jucá atuou para inclusão do tema de interesse e foi interlocutor com o Executivo.


PRS 72/2010Projeto de Resolução do Senado Federal.Processo teve participação de Romero Jucá, Renan Calheiros e Delcídio Amaral (FERRARI). No episódio conhecido como “Guerra dos Portos”, a pedido da empresa, Jucá apresenta a resolução para estabelecer alíquota 0% de ICMS em operações interestaduais. Jucá recebeu R$ 4 milhões e Delcídio R$ 500 mil. Delcídio ficou “chateado” e pediu mais “atenção” diante do seu empenho.


MP 579/12Projeto de interesse no setor elétrico.Participação de Renan Calheiros e Romero Jucá Como relator da MP 579/12, Renan contemplou o pleito da empresa em estender o prazo de fornecimento de energia barata para as empresas eletrointensivas do Nordeste até 2015. Renovação de contratos da Chesf também foi tratada com Renan. Em 9 MPs, o senador alagoano apresentou 34 emendas para satisfazer os interesses da Odebrecht.


MP 613/13Projeto de interesse no setor químico. Romero Jucá teria pedido “apoio financeiro” para aprovar emenda de interesse da Odebrecht em MP que tratava do Regime Especial da Indústria Química (REIQ). A empresa esperava a aprovação da MP “sem percalços”. Jucá e Renan Calheiros ficaram com R$ 4 milhões; Eunício Oliveira, R$ 2,1 milhões. Na Câmara, Rodrigo Maia recebeu R$ 100 mil e Lúcio Vieira Lima ,R$ 2,5 milhões. A aprovação foi garantida.


MP 627/13Projeto de interesse na área tributária. Marcelo Odebrecht, em parceria com exportadores, tratou das mudanças no regime de tributação do lucro auferido no exterior diretamente no Executivo. A edição da MP determinava que lucros de empresas brasileiras no exterior deveriam ser tributados ao fim de cada ano mesmo sem a remessa dos recursos ao Brasil. Eduardo Cunha apresentou emendaque beneficiou o grupo. Romero Jucá recebeu R$ 5 milhões.


MP 651/14Projeto de interesse em benefícios fiscais. O governo federal envia ao Congresso o “Pacote de Bondades”, com uma série de benefícios fiscais para o setor produtivo. Para atender a interesses da Odebrecht, Romero Jucá conduziu a matéria. Ele propôs quatro emendas que foram total ou parcialmente aprovadas. Em troca, ele pediu doação de campanha eleitoral para seu filho, candidato a vice-governador de Roraima. A doação foi feita ao PMDB estadual.via estadão 

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