Ciro Gomes o grande trunfo da eleição para presidente em 2018

  Ciro Gomes (PDT) passa a ser o nome forte para presidente da república do brasil, faltando mais de dois anos, já cumpre agenda de candidato. Sem cargo público desde fevereiro de 2015, quando deixou a Secretaria de Saúde do Ceará, seu reduto eleitoral, o ex-ministro de Itamar Franco e Lula tem percorrido o Brasil dando palestras em universidades e associações empresariais e concedendo entrevistas para meios de comunicação. Fora do segundo turno nas eleições presidenciais de 1998 e 2002, o Ciro Gomes versão 2018 angaria apoios à esquerda e à direita sem poupar críticas a nenhuma das partes do espectro político e, em poucos meses, se tornou fenômeno nas redes sociais com vídeos em que combina análise política e econômica com o jeito incendiário que sempre o caracterizou.

Ciro Gomes Presidente da Republica
 conexão política 


candidatura de Ciro seria a representante do lulismo na disputa presidencial e só ocorreria caso o próprio ex-presidente Lula (PT) desista ou seja impedido de concorrer em 2018. “Ele é o único nome de centro-esquerda se lançando até o momento, mas precisa ser ungido pelo Lula. E se for o escolhido precisa se vender. Há mais de 30 anos que o Lula age assim, tem sempre três ou quatro planos que vai deixando amadurecer e eliminando os menos factíveis. Foi assim com a Dilma para 2010, que precisou garantir apoios dentro e fora do PT antes de ser confirmada”, acredita ele.

Até onde Ciro vai? 

o fenômeno se explicaria pelo posicionamento de certa neutralidade de Ciro na discussão política atual. Ainda que fortemente contrário ao impeachment de Dilma, o pedetista não poupa críticas às gestões do PT, principalmente quanto a questões ético-morais, preocupação de parte do eleitorado antipetista.

O aspecto emocional é um peso e um trunfo para Ciro Gomes. Rudá aposta que os discursos incisivos do ex-ministro contra o impeachment, o pagamento de juros da dívida e o ataque a direitos trabalhistas terão capacidade de reanimar a militância de esquerda, que tem se impressionado com a apatia dos movimentos sociais e partidos ligados aos mandatos de Lula e Dilma após o afastamento da presidenta.



Apuro conversou com os administradores da página Cirão da Massa, que prefeririam não revelar suas identidades, sobre o motivo do apoio a Ciro e suas visões sobre o momento político nacional. As respostas foram dadas pelo conjunto dos admiradores do ex-ministro.



Sim, uma aliança espúria, que tire completamente o povo da jogada, parafraseando um tal Ciro Gomes. Por enquanto não temos indícios de que isso possa ocorrer. Já alianças positivas, temos esperanças de que Ciro as faça com novas figuras da política, Rede e Psol, por exemplo. Mas que também se entenda com o lado moderno e decente do PT e do PMDB, siglas que estão sendo violentamente manchadas no noticiário, não sem sua própria parcela de culpa.           

Por todos os aspectos Ciro Gomes se cacifa para ser um forte nome para ser Presidente do BRASIL 



Biografia Ciro Gomes :

Em 1979 disputou as eleições da UNE, onde concorreu para vice-presidente na chapa Maioria, que na época era vista como uma tentativa da direita de buscar influência no âmbito estudantil.

Iniciou a carreira política no PDS, sucessor da Aliança Renovadora Nacional, a Arena, partido que dava sustentação à Ditadura Militar Brasileira. Em 1980 a agremiação passou a se chamar PDS, partido pelo qual disputou seu primeiro pleito, tendo se filiado ao partido poucos meses antes, elegendo-se deputado estadual em 1982.[4] Ciro afirmou anos depois que sua filiação ao PDS se deu por ocasião da eleição daquele ano por que o PMDB não tinha votação expressiva para que ele fosse eleito para o mesmo, tanto que entrou para o PMDB logo após eleito.


Em 1983 trocou de partido, passando para o PMDB, partido pelo qual reelegeu-se deputado estadual em 1986. Em 1988 co-fundou, ao lado de políticos como Mario Covas e Tasso Jereissati, o PSDB. Foi eleito, neste mesmo ano, prefeito de Fortaleza.

Na eleição presidencial de 1989 apoiou no primeiro turno Mário Covas, candidato de seu partido, e Lula, no segundo.

Em 1990 foi eleito governador do Ceará, vencendo Paulo Lustosa. Foi o primeiro governador a ser eleito pelo PSDB. Ficou no posto entre 1991 e 1994, e foi na época o governador mais bem avaliado do Brasil segundo as sucessivas pesquisas do Datafolha. Deixou o cargo para assumir o Ministério da Fazenda em 6 de setembro daquele ano, a convite do então presidente Itamar Franco. Sucedeu, nesta ocasião, Rubens Ricupero, flagrado confidenciando ao jornalista Carlos Monforte que havia problemas no Plano Real no instante em que a Rede Globo estava se preparando para colocar no ar um programa jornalístico (no episódio conhecido como escândalo da parabólica).

Foi membro do PSDB até 1996, quando filiou-se ao recém-criado PPS (do antigo Partido Comunista Brasileiro, presidido por Roberto Freire - fundado em 19 de março de 1992) para concorrer à presidência da República em 1998. Foi o terceiro mais votado com 7 426 190 de votos, ficando atrás de Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva. Em 2002 disputou novamente eleições presidenciais pelo PPS, e terminou o pleito em quarto lugar com 10 170 882 de votos, atrás de Lula, José Serra e Anthony Garotinho. No segundo turno, apoiou Lula. Nessa campanha, afirmou que havia combatido a ditadura militar.


Em março de 2006 Ciro renunciou ao cargo de Ministro da Integração Nacional para concorrer à Câmara dos Deputados Federais pelo Estado do Ceará. A candidatura ocorreu devido à chamada "cláusula de barreiras". Ela minava partidos políticos que não tivessem pelo menos 5% de votos em âmbito nacional. Assim, Ciro quis "salvar" o PSB da degola política e se candidatou, pois sabia que teria ampla votação. Caso contrário ele estaria na disputa pelo governo do Ceará ou como candidato a vice-presidente na chapa com Luiz Inácio Lula da Silva. Foi eleito o deputado federal proporcionalmente mais votado do Brasil com mais de 16,19% dos votos. "Salvou" o PSB. Seu irmão Cid Gomes foi eleito governador do Ceará no mesmo ano.

Em 22 de abril de 2008 afirmou em sabatina da Folha que poderia se candidatar à presidência do Brasil em 2010. Já em 18 de junho de 2009, admitiu ponderar sobre candidatura ao cargo de governador do estado de São Paulo. Mas não se candidatou a nenhum cargo público nas eleições de 2010. Ciro resolveu não participar da campanha de Dilma durante o 1º Turno, e somente se integrou para ajudar na disputa durante o 2º Turno.

Em 2009, no aniversário de 15 anos do Plano Real, Itamar Franco defendeu em entrevista ao jornal Estadão:

O grande ministro do Plano Real chama-se (Rubens) Ricupero e, em seguida, Ciro (Gomes).

Em 9 de setembro de 2013, Ciro foi nomeado pelo então Governador Cid Gomes como Secretário Estadual de Saúde do Ceará.

Em janeiro de 2015, Ciro tornou-se Secretário Estadual de Saúde do estado do Ceará, sob o governo de Camilo Santana.

Em 3 de fevereiro de 2015, Ciro Gomes foi contratado como Diretor da Transnordestina Logística S/A. A empresa é subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), sociedade empresária privatizada em 1993. Segundo informações divulgadas à imprensa, seu principal desafio no comando da entidade seria a conclusão da Transnordestina, ferrovia que ligaria o Porto de Pecém, no Ceará, ao Porto de Suape, em Pernambuco. A obra ferroviária, após sucessivos adiamentos, teve a entrega marcada para o final do ano de 2016.

Em 16 de setembro de 2015, após breve passagem pelo PROS, filiou-se ao PDT. No final de agosto de 2015, afirmou em entrevista ao jornalista Paulo Henrique Amorim, que poderá ser candidato nas eleições presidenciais de 2018.

No dia 22 de janeiro de 2016, Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, confirmou no Encontro Nacional do partido que Ciro Gomes é pré-candidato a presidente da República em 2018.

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