Ódio dos coxinhas nas Redes :Um absurdo que ponto chega a humanidade


A ignorância humana 

A coisa está tão absurda que não há como não recordar os judeus e a perseguição que sofreram até descambar no maior genocídio da história recente. Não é devaneio. Nem complexo de perseguição. Basta você, que não seja, ou que ainda não tenha se transformado num coxinha incapaz de ver do lado, assistir à qualquer película sobre aquele espetáculo de preconceito e crueldade insana, para que a comparação com os primeiros passos da ofensiva contra aquele povo se estabeleça. Guardadas as diferenças várias que possam ser (e seriam) alinhavadas, fica a sensação de uma perseguição que já se mostra evidente, tão odiosa quanto insana, tão pretensiosa quanto ignorante, e tão patética quanto bestial.


O coxinha imbecil agride quem veste vermelho (por ora verbalmente), quem votou em Lula e Dilma, ou é, ou foi, autoridade desse governo, mesmo no exercício da vida privada. O desgraçado ameaça de morte apresentador de TV por emitir opinião contrária à dele, no caso ao impeachment da presidenta, contra a qual não há o mais mínimo indício de desonestidade (ainda houvesse teria direito de opinar e não ser ameaçado, muito menos de morte); manda-a tomar no c… em rede internacional de televisão, pro mundo inteiro testemunhar sua baixeza; confecciona ou põe em seu veículo adesivo pornográfico que a retrata, risonha, sendo f… por uma mangueira de posto de combustível. Esse tipo atira bomba no Instituto Lula, enquanto calhordas da mídia grande, pagos para isto, relevam o ato, como se se tratasse da bolinha de papel jogada no Serra — acerca da qual, entretanto, fizeram à época um alarde patético —, e as autoridades persecutórias do estado preferem prender quem já está preso, desde que seja o mais próximo possível do alvo certo e determinado, aquele que se deixarem politicamente vivo vencerá as próximas eleições.



A alcunha coxinha nasceu como uma piada criada na disputa eleitoral para tirar onda com os eleitores que repetem o que a mídia grande diz. Em princípio não seriam traficantes do ódio. Como não o seriam os primeiros destinatários do antissemitismo da propaganda nazista.
Mas, como lá, as crias midiáticas começam a se transformar numa espécie perigosa. Elas destilam ódio. E todos lhe são destinatários, basta entendam que o governo legitimamente eleito pela maioria do povo brasileiro deva concluir o seu mandato.
O coxinha do ódio é assim. Não tem graça. Não conhece história. Se conhecesse, começaria a pensar. Porque petista (ou quem quer que como tal seja marcado) não é judeu.


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