Janot pede continuidade do processo contra Aécio no Supremo!
Janot afirma que
o Poder Judiciário não pode formar opinião sobre inquérito durante a fase de
investigações, e que o prosseguimento ou não das apurações é ato privativo do
Ministério Público. "Ao assim agir, o Poder Judiciário estará despindo-se
de sua necessária imparcialidade e usurpando uma atribuição própria do
Ministério Público, sujeito processual a quem toca promover a ação penal e,
antes disso, munir-se do substrato probatório que o autorize a exercer,
responsavelmente, seu múnus (obrigação)", diz.
As acusações
Delcídio acusou Aécio de receber de
propina do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, em um esquema de desvio de
recursos na estatal semelhante ao investigado pela Lava Jato. O caso já havia
sido relatado nas delações do lobista Fernando Moura do doleiro Alberto
Youssef, que disse que alguém do PSDB teria recebido R$ 4 milhões em propina da
diretoria de Toledo. De acordo com o delator, quem tinha influência junto à
diretoria da estatal seria Aécio, que teria recebido recursos por meio de uma
de suas irmãs.
No caso envolvendo o mensalão,
Delcídio disse ao Ministério Público que os dados do Banco Rural supostamente manipulados
por Aécio poderiam atingir "em cheio" no escândalo o tucano e a seus
aliados. O delator, na época, era o presidente da CPI dos Correios, que
investigou o caso no Congresso, e disse ter "segurado a barra" para
que não viesse à tona a movimentação financeira das empresas de Marcos Valério
no Banco Rural.
Também são alvo desse pedido de inquérito o
deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).
Todos negam as afirmações do senador. (Gustavo Aguiar)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou
nesta quarta-feira, uma manifestação ao Supremo Tribunal
Federal (STF) a favor do prosseguimento de duas investigações
contra o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), na Corte. Uma delas, já aberta, apura se o tucano recebeu propina desviada de contratos com a
empresa Furnas,
subsidiária da Eletrobrás. A outra envolve a suspeita de que ele manipulou
dados do Banco Rural para blindar aliados políticos no escândalo do mensalão.
via:zh
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