Justiça Acaba de Bloquear os Bens de Eduardo Cunha.




O juiz Augusto Cesar Pansini Gonçalves acaba de decretar a indisponibilidade de recursos financeiros e bens do deputado afastado Eduardo Cunha. Além de Cunha, foram bloqueados os bens da mulher dele, Cláudia Cruz, do ex-diretor da Petrobras Jorge Luiz Zelada, do suposto operador João Henriques e do empresário Idalécio de Oliveira.
O bloqueio se extende a ativos financeiros, veículos, cotas, ações, participações societárias e imóveis.



Eduardo Cunha: Sempre Negando...  

Eduardo Cunha sempre tratou do assunto publicamente como se não tivesse nada a temer, Mesmo com tantas evidências de envolvimento em corrupções na Petrobras.

Em outro trecho da decisão, o juiz diz acreditar que Cunha bancou politicamente a permanência de Zelada na direção internacional da Petrobras. "É correto presumir que o parlamentar Eduardo Cunha deu sustentação, no plano político, à nomeação e permanência de Jorge Zelada no cargo de Diretor Internacional da Petrobras", afirmou.
Por meio de nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o deputado Eduardo Cunha classificou a ação movida pelo MPF como "absurda" e disse que recorrerá da decisão que bloqueou seus bens. "Quanto à ação de hoje do juízo da Vara Cível de Curitiba, de bloqueio de bens, entrarei imediatamente com recurso em instância superior para reverter a decisão", disse um trecho da nota







                               Respostas de Cunha quando perguntado sobre sua óbvia (menos para ele)


 Relação com a Lava-jato:
*“Estou escutando isso há dois meses e rio toda vez. E continuarei rindo.

*“Estou absolutamente sereno e refuto com veemência todas as ilações constantes da peça do procurador-geral da República. Sou inocente (...)”, alegou em nota,

*“Fui à CPI da Petrobras espontaneamente e mostrei ponto a ponto o absurdo da investigação”,
 defendeu-se em 21 de março, algumas semanas após aparecer na “lista do Janot”.

  Eu estou absolutamente tranquilo”, disse em entrevista à “Folha de S.Paulo”, no dia 29 de dezembro, ao ser questionado sobre o risco de ser atingido pela operação da PF.

*“Saiba que o presidente da Câmara agora é oposição ao governo. Ninguém pode me condenar previamente. Estou me sentindo muito indignado com os fatos".

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