Fecha o cerco a Michel Temer - recebeu 10 milhões de Odebrecht...





   A delação premiada da Construtora Odebrecht atingiu o presidente interino , Michel 

Temer, que foi citado por Marcelo Odebrecht pelo recebimento de R 10 milhões, em 

dinheiro vivo, para caixa dois de campanhas do PMDB nas eleições de 2014. A denúncia 

consta na edição semanal da revista Veja, que diz ter tido acesso a um anexo do 
depoimento do empreiteiro.



Gravações de Machado e Juca no esquema.

Ao contrário de Dilma, Temer  é citado como beneficiário nos escândalos de corrupção investigados na Lava Jato.
Em planilhas apreendidas pela Polícia Federal na casa de um executivo da Camargo Corrêa, Temer é citado 21 vezes entre 1996 e 1998, quando era deputado pelo PMDB, ao lado de quantias que somam US$ 345 mil. A investigação ocorreu em 2009, durante aOperação Castelo de Areia, cujo alvo era a empreiteira, e apurava suspeitas de corrupção e pagamento de propina a políticos para obter contratos com o governo. Temer refutou as acusações e a Castelo de Areia não foi adiante.
                                                         Serra também citado na lava jato
Em 2014, a Operação Lava Jato prendeu três diretores da Camargo Corrêa e descobriu uma nova planilha que também apontava para Temer e políticos tucanos. O documento relaciona o vice-presidente a dois pagamentos de US$ 40 mil por projeto de pavimentação em Araçatuba e pela duplicação de uma rodovia em Praia Grande, cada um deles estimados em US$ 18 milhões.
Em 2015, Júlio Camargo, ex-consultor da empresa Toyo Setal, em acordo de delação premiada com a Lava Jato, afirmou que o lobista Fernando Baiano era operador da cota do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras, representando principalmente o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e Michel Temer.
Em fevereiro deste ano, o senador Delcídio do Amaral (MS), em acordo de delação premiada, envolveu Temer em um caso de aquisição ilícita de etanol por meio da BR Distribuidora, ocorrido entre 1997 e 2001, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).                                       

                                                            


Temer teria pedido o dinheiro, em caráter “extra”, durante encontro com Marcelo Odebrecht no Palácio do Jaburu (residência oficial do vice-presidente da República) em maio de 2014, do qual também participou o então deputado federal Eliseu Padilha. De acordo com a revista, os recursos teriam sido entregues em dinheiro vivo, R$ 4 milhões a Padilha (hoje ministro-chefe da Casa Civil) e outros R$ 6 milhões enviados à campanha de Paulo Skaff, pelo PMDB, ao governo de São Paulo. O repasse em dinheiro vivo, de acordo com o anexo, encontra-se registrado na contabilidade do setor de operações estruturadas da Odebrecht, também conhecido como “departamento
da propina”.


Segundo a Veja, a construtora promete provar, caso a delação seja homologada, que o pedido apresentado por Temer foi atendido com pagamento em dinheiro vivo, entre os meses de agosto e setembro de 2014. Portanto, não constaria na contabilidade oficial das
campanhas peemedebistas.



Em respostas:

Em nota encaminhada à redação da Veja, Michel Temer admite ter jantado com o empresário, mas diz ter feito um pedido de ajuda financeira ao partido “em absoluto acordo com a legislação eleitoral em vigor e conforme depois foi declarado à Justiça Eleitoral”. Eliseu Padilha, também através de nota, negou ter recebido dinheiro de caixa 2 da Odebrecht e destaca não ter sido candidato naquele ano.
Paulo Skaff, que é presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), também negou irregularidades na sua conta e lembra haver recebido apenas R$ 200 mil da Braskem, petroquímica ligada à empreiteira, e diz que os recursos foram declarados à justiça eleitoral. A Odebrecht diz que não se manifesta sobre o assunto, porque negocia delação premiada com as autoridades.

A comprovação da parcialidade ou isenção da Lava Jato dependerá das providências que forem tomadas pelo Procurador Geral da República Rodrigo Janot. Hoje em dia, não se tem a menor ideia sobre o desenrolar das ações contra Aécio Neves e outros próceres tucanos. Todos os processos são mantidos sob severo sigilo. Só vaza aquilo que se interessa que vaze."


O  que  pesa  contra Temer  na  Lava Jato



seu nome citado diversas vezes no escândalo de corrupção

 As citações a Michel Temer na delação da Odebrecht causam embaraço ao governo, mas não devem abalar a votação do impeachment. Motivo: a colaboração só deve ser despachada para homologação do Supremo após o julgamento.


                                            

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