Á crise
política que atinge o governo interino de Michel Temer,desde a posse, já teve
que afastar dois ministros flagrados em grampos telefônicos tentando barrar a
operação Lava-Jato, os senadores Acir Gurgacz (PDT-RO), Romário (PSB-RJ) e que votaram pela abertura do
processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, admitem agora a
possibilidade de rever seus votos no julgamento final, que deve ocorrer até
setembro. A virada desses dois votos, caso se concretize e os demais votos se
mantivessem, seria suficiente para evitar a Impeachment definitivo de Dilma.
O
processo de impeachment obteve o apoio de 55 senadores e, para confirmar essa
decisão no julgamento de mérito, são necessários 54 votos.
Romário — Meu voto foi pela admissibilidade do impeachment, ou seja,
pela continuidade da investigação para que pudéssemos saber se a presidente
cometeu ou não crime de responsabilidade. Porém, assim como questões políticas
influenciaram muitos votos na primeira votação, todos esses novos fatos
políticos irão influenciar também. Meu voto final estará amparado em questões
técnicas e no que for melhor para o país — avisa Romário.
o Diretório Nacional do PDT adiou ontem decisão sobre uma punição
disciplinar aos senadores do partido.
Acir Gurgacz por sua vez, envio por escrito que
vai votar contra o afastamento definitivo de Dilma Rousseff, segundo o
presidente do PDT, Carlos Lupi,
— Votei por que a população está cobrando sobre admissibilidade.O mérito
é outro momento, estamos avaliando. se houve ou não crime de responsabilidade fiscal por causa
das pedaladas (fiscais).
Existe um crescimento na tese em defesa da realização de novas
eleições. Esse argumento, de nem Temer nem Dilma, pode ser usado para reverter
votos contra Dilma na Casa. Entre os líderes dos partidos aliados de Michel
Temer, há uma preocupação com os erros sucessivos e que as crises políticas
afetem a votação do impeachment.
Cresce nas ruas reresistência residente ao golpe e defesa a presidente. Dilma irá anexar na comissão do impeachment, a conversa de Machado com o
senador Romero Jucá (PMDB-RR), em que o então ministro do Planejamento diz que
a aprovação do impeachment de Dilma poderia “estancar a sangria”. A
interpretação é que o objetivo do impeachment era interromper as investigações
da Lava-Jato, que atinge vários integrantes da cúpula do PMDB.
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Siga @Estadao no TwitteExiste a possibilidade de Cristovam Buarque PPS e Osmar Assis PSD seguir os demais na mudança do voto
Os Movimento das ruas, juntos com os legalista e a liderança de Lula poderá virar o jogo do Impeachment
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