Pós Impeachment - Temer é considerado ilegítimo para Nações!

Imprensa Internacional 
 Partidos Europeus criticam processo de Impeachment!

 Os paises Equador, Chile, Nicarágua, Cuba, venezuela, Uruguai, El Salvador e bolivia criticaram a votação do impeachment realizada pelo Senado na última semana e manifestaram apoio a Dilma. Os dois últimos convocaram seus embaixadores a voltarem a seus países. Na tradição diplomática, a medida não significa ruptura nas relações internacionais, mas profundo desacordo com a situação interna do país onde se localiza a embaixada.
 “O Uruguai se manifestou politicamente, já disse o que tinha que dizer. Com certeza estamos muito preocupados com esta situação e esperamos que tudo ocorra dentro dos parâmetros constitucionais e institucionais. .. A posição do nosso governo está clara, pois nós já nos posicionamos a respeito disso”, disse Nin Novoa em entrevista a jornalistas na última quinta (12), data do primeiro dia de mandato do presidente em exercício.
O ministro das Relações Exteriores e chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, fez questão de se posicionar mais uma vez em relação ao impeachment de Dilma Rousseff (PT) e garantiu que o governo do país cisplatino não tem intenções de reconhecer Michel Temer (PMDB) como presidente do país.
 New York Times e o britânico Guardian
Os dois jornais em língua inglesa de maior circulação, o norte-americano New York Times e o britânico Guardian, teceram críticas à gestão provisória de Temer. A publicação de Nova Iorque afirmou que, golpe ou não, um impeachment contra Dilma seria desproporcional em relação aos argumentos contra ela utilizados, enquanto seus julgadores cometeram atos notoriamente mais graves. Além disso, afirma que o afastamento piora a situação política no Brasil e defende que os brasileiros deveriam ter a possibilidade de participar de novas eleições.

“O golpe no Brasil não era a primeira opção do imperialismo, mas eles tiveram a oportunidade perfeita de não precisar confiar em um governo que não era deles e colocar uma gestão 'puro sangue'”, constata Bocca. O analista avalia que o impeachment de Dilma guarda grandes semelhanças com o ocorrido em Honduras e no Paraguai, inaugurando um novo tipo de golpe, sem a presença de militares. “São golpes fundamentados na perda de maioria no Congresso. A partir do discurso da legalidade, tiram o presidente democraticamente eleito”.

Perguntado se irá entrar em contato com Temer ou com alguém de seu gabinete, o chanceler foi direto: “Não [haverá nenhum tipo de comunicação]. Já dissemos o que deveríamos ter dito, de maneira que não temos mais nada a agregar.”

Bolívia
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou mais cedo que a direita brasileira quer dar um golpe na presidente Dilma Rousseff e "castigar" o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que não volte à presidência.

Equador
O presidente do Equador, Rafael Correa, garantiu nesta sexta-feira que a crise política do Brasil faz parte de um "novo plano Condor" contra os governos progressistas da região.

Venezuela
Na quinta-feira, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já havia manifestado apoio a Dilma e Lula, chamando a crise política no Brasil de "golpe de estado midiático e judicial".
O Governo de Michel Temer está encontrando dificuldade de ser considerado legitimo para o mundo.
por Octávio Lizziard

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