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A crise no Brasil piora no governo Michel Temer
Economistas também pioram projeção do PIB
Economistas consultados pelo Banco Central também pioraram as projeções para o PIB brasileiro neste ano, de queda de 3,37%, na semana passada, para queda de 3,4%, nesta semana. O dado faz parte do Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira.
Para a inflação, os economistas melhoraram as estimativas de 6,84% para 6,8% ao final de 2016. A projeção para o dólar subiu de R$ 3,22 para R$ 3,30, enquanto a expectativa para a taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 13,75%.
O Ministério da Fazenda admitiu oficialmente nesta segunda-feira (21) que
a economia brasileira vai crescer menos em 2017 e anunciou a revisão de sua estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano, de 1,6% para 1%.
O governo também anunciou que prevê um ecolhimento ainda maior da economia em 2016. A previsão, que era de queda de 3%, passou para 3,5%.
"O que realmente causou essa recessão foi uma queda de confiança causada por questões fiscais [problemas nas contas públicas]. O empresário retrai investimento. O mais importante que a gente tem de resolver é a questão fiscal. É o âmago de tudo", declarou o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk.
PIB do Brasil em 2017
Projeções oficiais do governo federal
Ministério da Fazenda
As novas previsões do governo para o PIB estão em linha com o que projeta o mercado financeiro, conforme mostra o mais recente levantamento feito pelo Banco Central e divulgado nesta segunda. A expectativa do mercado é que a economia encolha 3,4% em 2016 e cresça 1% em 2017.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Impacto no orçamento
Quando uma economia cresce menos que o previsto o governo também arrecada menos impostos que o esperado. Portanto, a mudança na projeção para o desempenho do PIB também deve afetar os cálculos do governo para suas receitas em 2017.
Quando uma economia cresce menos que o previsto o governo também arrecada menos impostos que o esperado. Portanto, a mudança na projeção para o desempenho do PIB também deve afetar os cálculos do governo para suas receitas em 2017.
Essa situação é especialmente complicada para o Brasil, que vem registrando seguidos déficits fiscais (despesas acima da arrecadação), justamente uma das razões para a crise econômica.
Para o próximo ano, o governo já propôs que seus gastos superem a arrecadação com impostos em até R$ 139 bilhões. Entretanto esse valor, que se confirmado já será o segundo maior rombo fiscal da série histórica, leva em conta o crescimento de 1,6% do PIB em 2017.
Nesta segunda, o secretário de Política Econômica, Fabio Kanczuk, não quis fazer uma projeção sobre a arrecadação de 2017. Segundo ele, esse número será divulgado somente no fim do primeiro trimestre do próximo ano.
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