O próximo alvo da Lava Jato: Senador Romário PSB-RJ

O nome de Romário aparece em mensagens trocadas entre Marcelo Odebrecht e seu subordinado Benedicto Barbosa da Silva Júnior, descobertas no ano passado, quando Marcelo foi preso. Benedicto é um dos principais executivos da Odebrecht e ganhou notoriedade quando a Polícia Federal encontrou, em seu apartamento, planilhas com controles de valores distribuídos a mais de 200 políticos. Assim como o chefe Marcelo Odebrecht, ele chegou a ser preso pela Lava Jato. A suspeita da Procuradoria é que a Odebrecht tenha colocado R$ 100 mil no caixa dois da campanha de Romário, após a eleição vitoriosa para o Senado, em 2014. Segundo Janot escreveu na petição, a conversa entre Marcelo e Benedicto é considerada um indício da prática habitual e sistemática de pagamento de propina. Apesar de o diálogo citar R$ 100 mil, não houve doações oficiais da Odebrecht para Romário. A investigação, contudo, ainda está nos primeiros passos para tentar descobrir se efetivamente foi pago o montante tratado nas conversas. 



o empreiteiro Marcelo Odebrecht, preso há um ano em Curitiba, é um parque de diversões para investigadores da corrupção. Marcelo mantinha uma bem organizada coleção de arquivos com conversas e anotações dos negócios ilegais com lobistas e políticos encastelados no poder, essenciais para administrar a rede criminosa que sustentava seus negócios com o governo. o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a abertura de novos inquéritos para investigar políticos que passavam incólumes à Operação Lava Jato



Entre os nomes da nova lista de inquéritos sigilosos de Janot, todos da oposição ao governo Dilma, com investigações iniciadas a partir de mensagens trocadas pelo celular de Marcelo e de outro empreiteiro, Léo Pinheiro, da OASA principal estrela da nova safra de inquéritos é o senador Romário, do PSB do Rio de Janeiro.


Direito de Resposta 


Por meio de sua assessoria, o senador Romário afirma que não recebeu qualquer doação da Odebrecht e nunca conversou com Marcelo Odebrecht. Afirma que todas as doações recebidas foram legais e registradas na prestação de contas da campanha de 2014. Também por meio de sua assessoria, o deputado Rodrigo Maia diz que as doações da construtora OAS foram feitas ao diretório nacional do DEM e transferidas para a campanha do então candidato ao Senado, Cesar Maia, seu pai. Rodrigo diz que todas as doações estão registradas e foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. A Odebrecht preferiu não se manifestar. via revista época. 

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