URGENTE : IMPEACHMENT de Temer passa a ser discutido após denúncia de ex-ministro

    Deputados pedem impeachment de Michel Temer ...
Após acusação na policial federal o ex: ministro da Cultura Marcelo Calero disse  que foi  “enquadrado". Segundo ele, Temer disse que "a política tinha dessas coisas, esse tipo de pressão" deputados pedem impeachment sobre Michel Temer
ministro da Cultura Marcelo Calero afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que o presidente Michel Temer o chamou no Palácio do Planalto para conversar sobre o empreendimento imobiliário de alto luxo em Salvador no qual o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, tinha comprado um apartamento e cuja obra foi embargada pelo Iphan.


                                         Deputados passam a discutir impeachment de Temer
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Calero disse que, na reunião, o presidente disse a ele que a decisão do Iphan havia criado "dificuldades operacionais em seu gabinete", já que Geddel encontrava-se bastante irritado, e pediu que ele "construísse uma saída para que o processo fosse encaminhado à AGU".
O ex-ministro afirmou ainda que se sentiu decepcionado pelo fato de não ter mais a quem se reportar a fim de solucionar a situação, uma vez que o próprio presidente da República o havia “enquadrado". Segundo ele, Temer disse que "a política tinha dessas coisas, esse tipo de pressão". Calero afirmou que, após a conversa , sua única saída foi apresentar seu pedido de demissão.

O porta-voz do Palácio do Planalto fez um pronunciamento na noite desta quinta (24) e disse que Temer defendeu uma "saída técnica", ao pedir que o caso fosse levado à AGU, e afirmou que o presidente apenas buscou arbitrar conflitos entre os ministros.
Calero disse em entrevista à "Folha" no último sábado (19) e confirmou em entrevista ao Jornal Nacional no mesmo dia que o motivo principal de sua saída do ministério foi a pressão que sofreu do titular da Secretaria de Governo para liberar o prédio. Calero pediu demissão do cargo de ministro na última sexta-feira (18) e foi substituído pelo deputado Roberto Freire (PPS-SP).

Na segunda-feira (21), a Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu abrir um processo para investigar a conduta de Geddel no episódio relatado pelo ex-ministro da Cultura. O colegiado fiscaliza eventuais conflitos de interesse envolvendo integrantes do governo, mas não tem poder para punir nenhum servidor público, apenas pode recomendar ao chefe do Executivo sanções a integrantes do governo, entre as quais demissões.

No entanto, agora, a Polícia Federal também irá apurar as denúncias de Marcelo Calero. E foi o próprio Calero que se ofereceu para depor à PF. Ele apresentou as acusações de tráfico de influência contra o ministro Geddel à PF em Brasília na quarta.
Calero afirmou no depoimento que, no dia 6 de novembro, recebeu a mais contundente das ligações realizadas por Geddel e que ele disse, sempre de maneira muito arrogante, que se fosse preciso pediria a cabeça da presidente do Iphan e que falaria até com o presidente da República. O ex-ministro afirmou que, mesmo não havendo relação formal de subordinação à pasta administrada por Geddel, ele se sentia subordinado ao ministro da Secretaria de Governo, uma vez que ele integra o núcleo “palaciano” da administração federal.

Marcelo Calero afirmou que em outro dia recebeu uma ligação de outro homem forte do governo, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que argumentou que, se a questão estava judicializada, não deveria haver decisão administrativa definitiva a respeito e que Calero tentasse construir essa saída com a Advocacia Geral da União (AGU).
Após a reunião com Temer, o ex-ministro da Cultura disse que recebeu também uma ligação do secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha, e que ele comunicou que havia ingressado com recurso da decisão administrativa junto ao Ministério da Cultura e ao Iphan e que Calero devia encaminhar os autos do processo para a AGU. Calero disse que respondeu que já havia tratado a respeito do assunto com o presidente, e que não ia tomar qualquer decisão neste processo.

Segundo o ex-ministro da Cultura, Gustavo Rocha disse que também havia conversado com o presidente e que seu intuito era o de que Calero encaminhasse os autos para a AGU.
O ex-ministro disse que este último episódio foi determinante para a saída dele do governo, pois demonstrava a insistência do presidente em fazer com que ele interferisse indevidamente no andamento do processo.
Calero contou ainda que, ao pedir demissão, o presidente disse que era ele, e não Geddel, o presidente da República e brincou dizendo que cometeria um abuso de autoridade e não deixaria que ele deixasse o governo.

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