Quem será o próximo do PMDB ?

Brasília. A cúpula do PMDB já foi atingida em cheio, quando o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), do ex-presidente da República José Sarney (AP) e do senador Romero Jucá (RR). Ao envolver quatro dos principais nomes do partido do presidente interino, os pedidos têm potencial de minar a governabilidade de Michel Temer.



Em sua delação premiada, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado relatou ter repassado propina a pelo menos 18 políticos de seis diferentes partidos: PMDB, PT, PP, DEM, PSDB e PSB. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Segundo Machado, o PMDB — fiador político de sua indicação à presidência da Transpetro —, foi o que mais arrecadou, recebendo cerca de R$ 100 milhões. Os políticos o procuravam pedindo doações e, em seguida, Machado solicitava os repasses às empreiteiras que tinham contratos com a Transpetro.


"Embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam, ao procurarem o depoente, que não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro", diz o documento da delação.

A lista de políticos entregue por Sérgio Machado inclui adversários do PT, como o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE, morto em 2014), o senador José Agripino Maia (DEM-RN) e o deputado Felipe Maia (DEM-RN).

Além deles, os líderes do PMDB Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e José Sarney (AP), os parlamentares e ex-parlamentares Cândido Vaccarezza (PT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Luiz Sérgio (PT-RJ), Edson Santos (PT-RJ), Francisco Dornelles (PP-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Ideli Salvatti (PT-SC), Jorge Bittar (PT-RJ), Garibaldi Alves (PMDB-RN), Valter Alves (PMDB-RN) e Valdir Raupp (PMDB-RO) procuraram Machado para pedir contribuições.

Machado também relatou que as empresas Camargo Corrêa, Galvão Engenharia, Queiroz Galvão, NM Engenharia, Estre Ambiental, Polidutos, Essencis Soluções Ambientais, Lumina Resíduos Industriais e Estaleiro Rio Tietê eram as que aceitavam fazer pagamentos de propina referentes aos contratos com a Transpetro.


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